4 coisas que você precisa saber sobre Bitcoin
Se tem um setor que apresenta diversificações é o mercado financeiro. A cada ano que passa, novas formas de investimento, transações, operações e outras atividades vão ganhando espaço não só no Brasil, mas no mundo inteiro. O intuito, é claro, é obter lucro, porém cada uma dessas vertentes possui características específicas – e quanto mais se conhece delas, melhor é o conhecimento para usá-las sabiamente.
E uma das técnicas que tem se popularizado no setor financeiro é o bitcoin. A atividade surgiu há mais de 9 anos e mesmo com um período de tempo pequeno já é uma ação consagrada em alguns países. Até como forma de pagamento o bitcoin é aceito, como é o caso do Japão, por exemplo.
No Brasil, o bitcoin ainda é uma atividade nova, mas alguns profissionais já usam essa tática para adquirir lucratividade e visão de mercado.
1 - Mas o que são Bitcoins?
Quando se fala em bitcoins alguns podem se lembrar de moedas – e é justamente esse o significado da palavra. Bitcoin é uma moeda, mas diferente das demais: ela não é palpável, mas sim inteiramente digital. Pois é, o homem que trouxe essa novidade ao mundo foi Satoshi Nakamoto, em 2009. A princípio o indivíduo se identifica por esse nome, mas não se sabe se esse é o seu nome correto e se ele foi o único criador dos bitcoins.
Entretanto, a regra principal dos bitcoins era ser uma moeda que estivesse livre de ações estatais e normas políticas. Por não ser emitido fisicamente, o Banco Central também não controla o bitcoin.
Quando um bitcoin “nasce”, ocorre um processo chamado “mineração”, no qual os computadores se confrontam a ponto de resolver problemas matemáticos. O vencedor acaba ganhando a moeda e é claro, quanto mais se ganha, maior será a produção de bitcoins.
2 - Como tenho acesso aos bitcoins?
Antigamente, logo no início do surgimento da moeda, qualquer pessoa poderia ter acesso ao ato de “minerar” bitcoins. Hoje já não funciona desse jeito, até porque o computador deveria funcionar sem interrupções. Caso o indivíduo tenha interesse em produzir bitcoins, é necessário que o computador tenha um sistema totalmente equipado para a produção da moeda.
Para quem se mostra desejoso em ter bitcoins, também é possível obtê-los por meio de compras em casas de câmbio. Basta se dirigir a um estabelecimento e comprar unidades de bitcoin. O limite não é específico e a pessoa pode não só comprar a moeda como também aceitar criptomoedas quando se vende algo.
Para armazená-las, é preciso ter um software instalado no computador. Esse programa cria uma “carteira virtual” que armazena as bitcoins obtidas por meio dessas ações financeiras. A pessoa se cadastra e preenche um espaço com um código de letras e números para ser utilizado durante qualquer transação feita com a moeda.
3 - Tenho bitcoins, e agora? Como os uso?
Da mesma forma como as moedas convencionais, o bitcoin pode ser usado para diversas funcionalidades. Assim como no Japão, alguns estabelecimentos já aceitam a moeda como forma de pagamento aqui no Brasil. Informe-se antes de realizar a compra!
Contudo, outras funcionalidades podem ser obtidas por meio dos bitcoins. Contratar serviços como manutenção de computadores e fazer compras na internet são algumas das ações disponíveis para quem usa bitcoins. Mas é importante deixar claro que nessa estratégia as transações são sempre registradas no sistema em ordem pública. No entanto, a identidade, tanto do comprador e do vendedor, não é revelada e a compra ou qualquer outro tipo de transação feita com a moeda não pode ser desfeita.
4 - Observações sobre a moeda
→ Pode parecer irreal, mas o uso de bitcoins é muito bom para quem quer fazer um investimento financeiro. E isso tem um motivo: cada vez mais os mercados têm se mostrado abertos a pagamentos e outras transações através de bitcoin. Por conta dessa virtude, a valorização da moeda também aumenta, como foi o caso em 2013, onde o preço de bitcoin saltou para US$ 1.076 de um valor inicial de US$ 200.
Por isso, se você deseja adotar a moeda para fazer algum tipo de investimento, é bom estar ciente de que o valor do bitcoin sempre segue à risca o caminho do mercado. Ou seja, se a demanda de pessoas interessadas pelo bitcoin é grande, a cotação tende a ser ainda maior.
→ Como qualquer outro tipo de moeda, o bitcoin também apresenta alguns riscos e situações que precisam ser avaliadas com cautela. Isso porque, além de uma volatilidade bastante frequente, os bitcoins são de natureza descentralizada e por não possui nenhuma certificação legal do Banco Central, tanto compradores e vendedores que usam a moeda se mostram desprotegidos frente a algum problema financeiro.
→ Outro detalhe importante quanto ao investimento em bitcoin se dá por conta da produção da moeda. Como dito anteriormente, não é todo mundo que pode produzir a moeda, e mesmo que se tenha acesso ao software e um supercomputador, o custo para produzir fica maior e ainda mais demorado. Dessa forma, como a regularização do bitcoin ainda não é algo válido no Brasil, muitas casas de câmbio até conhecem a moeda, mas não realizam transações. Daí a opção de procurar casas específicas no uso da moeda como o Bitcointoyou e o MercadoBitcoin.
Além dessas observações, resta a segurança da carteira. O sistema é totalmente virtual e como qualquer outro problema real, é possível sofrer fraudes e roubos nas suas contas digitais. Chaves de segurança roubadas, clonagens, armazenagens de dados mal feitos e outros problemas são incluídos no pacote de riscos que as pessoas podem passar nesse mercado.